quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Os Sacramentos



Os sacramentos são sinais eficazes da graça, instituídos por Cristo e confiados à Igreja, por meio dos quais nos é dispensada a vida divina.

Possuimos sete sacramentos, são eles:

  1. Batismo;

  1. Primeira Eucarisria;

  1. Confissão;

  1. Crisma;

  1. Ordem;

  1. Matrimônio;

  1. Unção dos enfermos.

Eles tem um papel muito importante na vida de um cristão. Agora falarei um pouco especificando cada sacramento.


Batismo: Na Igreja Católica, o batismo é o sacramento através do qual o Sacrifício Pascal de Jesus Cristo se aplica às almas, tornando-as membros da Igreja e abrindo o caminho da salvação eterna, ou seja, com o bastismo nos tormanos cristãos em Jesus risto. Com o Batismo nos tormanos apostolos de Jesus. O batismo é um dos três sacramentos que só pode ser recebido uma vez na vida.


Primeira Eucaristia: Jesus quis deixar para a Igreja um sacramento que perpetuasse o sacrifício de sua morte na cruz. Por isso, antes de começar sua paixão, reunido com seus apóstolos na última ceia, instituiu o sacramento da Eucaristia, ou seja, na Eucaristia recebemos o corpo e sanque de nosso senhor Jesus Cristo.


Confissão: é um sacramento que envolve a remissão de pecados perante um padre ou bispo que neste momento atua em nome de Cristo, e o recebimento do perdão divino das faltas confessadas e de uma penitência, então com o sacramento da Confissão, ficamos em estado de paz de espirito, e assim podemos receber a comunhão.


Crisma: na crisma recebemos os sete dons do Espírito Santo, nos tornamos adultos na fé, aparti da Crisma não somos só apóstolos, mas apóstolos e missionarios de Jesus, portanto, temos o dever de anunciar a palavra do Senhor e seus ensinamentos, seus gestos, suas palavra, enfim, devemos anunciar sua vida para nossos próximos. É o segundo sacramento que só podemos receber uma vez.


Ordem: A Ordem é o sacramento que transforma o leigo em diácono, o diácono em sacerdote e o sacerdote em bispo. É o sacramento graças ao qual a missão confiada por Cristo a seus Apóstolos continua sendo exercida na Igreja até o fim dos tempos; é o sacramento do ministério apostólico. Possui três graus: o diaconato, o presbiterado, e o episcopado. Para quem seguir este caminho é o terceiro sagramento que só pode ser recebido uma vez em cada grau.


Matrimônio: Esse sacramento se realiza diante de uma promessa entre um homem e uma mulher, prestada diante de Deus e da Igreja, aceita e selada pelo Senhor e concluída pela união corporal do casal. Porque é o próprio Altíssimo quem dá o laço do Matrimônio sacramental e o mantém unido até a morte de um dos consortes. São necessários três elementos para a realização do Matrimônio: o consentimento, a concordância com uma união por toda a vida e apenas com o consorte, e por fim, a abertura aos filhos. Sendo a mais profunda a consciência do casal de que são uma imagem viva do amor entre Cristo e a Igreja. Esse é o terceiro sacramento que só pode ser recebido uma vez na vida, para que resolve ter uma família.


Uncão dos Enfermos:  É o sacramento que a Igreja dá ao cristão em estado de enfermidade grave ou velhice para atrair a saúde da alma, espírito e corpo e confere ao cristão uma graça especial para enfrentar as dificuldades próprias de uma doença grave ou velhice. A unção une o enfermo à Paixão de Cristo para seu bem e o de toda a Igreja; obtém consolo, paz e ânimo; obtém o perdão dos pecados, restabelece a saúde corporal e prepara para a passagem para a vida eterna.

Ariel Stival

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Espiritualidade Liturgica

 

As principais finalidades da sagrada liturgia são: 

  •  Adoração a Deus;
  • Santificação do homem.

Algumas infomações sobre a Liturgia:

  1. O sujeito da Liturgia é a igreja, ou seja, todos os batizados, então não é uma pessoa no singular;
  2. A obra Liturgica é da Santíssima Trindade;
  3. Seu protagonista é Jesus Cristo, pois sem ele não há Liturgia;
  4. Jesus é o orante por excelência.
O mistério central de sua oração é o mistério pascal:
  • Vida;
  • Paixão;
  • Morte;
  • Ressureição.
Isso é chamado de Sacrifício Liturgico, a Santa Missa.

Na Missa participamos autenticamente, ativamente e frutuosamente, pois é exigido nossa presença de corpo e alma, e após participarmos da Missa sempre tiramos "frutos" dos seus ensinamentos.

É o Espírito que ora em nós, oramos de Espírito e Verdade.

Mas o que é Espírito e Verdade?

  • Espírito: vontade, profundidade, motivação, interioridade, desejo.
  • Verdade: ir com todo o ser presente.

  • "A MISSA É TRABALHO"
em latim:
  • "LABORA DEI"
e este trabalho deve ser bem feito e não pode ser "gazeado".


  • O trabalho de nós seminaristas é a Oração, rezar no seminário não é facultativo e nem secundário. É o principal, é o nosso compromisso imprescendível.

A liturgia é um diálogo: Deus fala, e o povo responde. Liturgia é o tempo de Santifucação, itinerário, processo para santificar-se. A Liturgia é oração por excelência, é a orientação para Deus, um desejo de perfeição agindo com simplicidade para celebrar o santo sacrifício do Senhor, e gera em nós a virtude de humanidade. A ação Liturgica é a participação virtuosa da Igreja de Cristo.
A ação é agir com os mesmos sentidos de Jesus Cristo, não é uma encenação e nem teatro, mas sim uma oração de Cris na Altar da Cruz.
já dizia o Papa João Paulo II: " Quem participa mais, está mas unido a Cristo".

 

  • Nós Vamos á Missa e não na Missa.

sábado, 4 de agosto de 2012

Dia do Padre

Hoje celebramos a memória de São José Maria Vianney, o Cura D'Ars, ele é o padroeiro de todos os padres, por isso comemoramos o Dia do Padre.

Uma breve historia do Cura D'Ars: Com admiração, alegramo-nos com a santidade de vida do patrono de todos os vigários, conhecido por Cura D'Ars. São João Maria Vianney nasceu em Dardilly, no ano de 1786, e enfrentou o difícil período em que a França foi abalada pela Revolução Napoleônica.

Camponês de mente rude, proveniente de uma família simples e bem religiosa, percebia desde de cedo sua vocação ao sacerdócio, mas antes de sua consagração, chegou a ser um desertor do exército, pois não conseguia "acertar" o passo com o seu batalhão.

Ele era um cristão íntimo de Jesus Cristo, servo de Maria e de grande vida penitencial, tanto assim que, somente graças à vida de piedade é que conseguiu chegar ao sacerdócio, porque não acompanhava intelectualmente as exigências do estudo do Latim, Filosofia e Teologia da época (curiosamente começou a ler e escrever somente com 18 anos de idade).

João Maria Vianney, ajudado por um antigo e amigo vigário, conseguiu tornar-se sacerdote e aceitou ser pároco na pequena aldeia "pagã", chamada Ars, onde o povo era dado aos cabarés, vícios, bebedeiras, bailes, trabalhos aos domingos e blasfêmias; tanto assim que suspirou o Santo: "Neste meio, tenho medo até de me perder". Dentro da lógica da natureza vem o medo; mas da Graça, a coragem. Com o Rosário nas mãos, joelhos dobrados diante do Santíssimo, testemunho de vida, sede pela salvação de todos e enorme disponibilidade para catequizar, o santo não só atende ao povo local como também ao de fora no Sacramento da Reconciliação. Dessa forma, consumiu-se durante 40 anos por causa dos demais (chegando a permanecer 18 horas dentro de um Confessionário alimentando-se de batata e pão).

Portanto, São João Maria Vianney, que viveu até aos 73 anos, tornou-se para o povo não somente exemplo de progresso e construção de uma ferrovia – que servia para a visita dos peregrinos – mas principalmente, e antes de tudo, exemplo de santidade, de dedicação e perseverança na construção do caminho da salvação e progresso do Reino de Deus para uma multidão, pois, como padre teve tudo de homem e ao mesmo tempo tudo de Deus.

PADRE: vim por meio deste parabeniza-lo, por tudo o que o senhor faz pelas ovelhas de sua igreja, o padre ele é um amigo em meio sua paróquia, que ensina, que cura, que confessa, que evangeliza, que auxilia na dificuldade, que da os sacramentos, mas acima de tudo aquele que é Jesus, que dá Jesus aos Cristãos

Tanto os mais experientes


Quanto aos mais jovens


todos tem o seu valor. Parabéns.

Ariel Stival

sexta-feira, 20 de julho de 2012

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Paramentos suas Cores e outras vestes

Vocabulário de paramentos e outras vestes

  1. Os paramentos estao distospostos em ordem alfabética

  • Alamar: Feixe usado para fechar a frente do pluvial, também pode ser chamado de "Razionale". Por vezes encontra-se o alamar no véu umeral ou nas vimpas.

  • Alva: É uma túnica talar, de linho branco, que recobre todo o corpo.
  • Amito: Paramento usado no pescoço para cobrir a veste civil ou a batina antes de pôr a alva.
  • Báculo: Insígnia Episcopal que representa o cajado que o Bispo, pastor diocesano, usa para conduzir suas ovelhas.
  • Barrete: Chapéu quadrado usado pelos clérigos junto ao hábito diário e, de maneira especial, com os paramentos. Sua cor varia de acordo com o grau hierárquico do clérigo.
  • Batina: Hábito talar usado pelos clérigos seculares e regulares que não possuem hábito próprio. É negra, possui 33 botões na parte central e 5 em cada manga, estendendo-se até os calcanhares.
  • Camauro: Paramento pontifício usado com vestes corais. Consta de um pequeno gorro vermelho (ou branco) com pele de arminho.
       
  • Capa magna: Grande capa usada pelos Bispos e Cardeais com vestes corais em sinal de solenidade. É violeta para os Bispos e vermelha para os Cardeais.
  • Capelo: Chapéu negro sem ornamento usado pelos clérigos no dia-a-dia.
  • Casula: Manto sacerdotal usado sobre estola e alva. Seu significado remete ao caráter sacrificial da missa. Seu uso é obrigatório em todas as missas e proibido fora delas.
  • Chirotecoe: Luvas usadas pelos Bispos. Seguem a cor do tempo, como os demais paramentos.
  • Cíngulo: Paramento usado para prender a alva junto ao corpo.
  • Cruz Peitoral: Insígnia Episcopal que consta de um crucifixo usado com um cordão ou em corrente simples.
  • Dalmática: Paramento diaconal usado sobre alva e estola. Ou insígnia episcopal que o bispo usa em ocasiões solenes sob a casula.
  • Estola: Paramento usado pelos clérigos sobre a alva ou vestes corais. Os diáconos a usam a tiracolo, os sacerdotes ao redor do pescoço e caindo sobre o peito.

  • Ferraiolo: Capa solene usada pelos clérigos sobre a batina em ocasiões solenes fora da liturgia como formaturas e atos cívicos.
  • Férula: O Sumo Pontífice usa uma em forma de cruz como insígnia.
  • Gremial: Paramento quadrado usado pelos Bispose tambem pelo Sumo Potífice. Na forma ordinária, apenas para unções, imposição das cinzas e algumas outras ocasiões.
  • Ínfulas: Tiras pendentes da parte posterior da mitra e do triregnum.
  • Manícoto: Pequeno paramento usado junto ao punho durante unções.
  • Manípulo: Paramento cujo formato lembra o de uma pequena estola, usado no antebraço esquerdo pelo sacerdote durante a missa.
  • Mitra:Insígnia Episcopal, usada à cabeça possui a forma de dois pentágonos unidos, munida de duas faixas na parte de trás: as ínfulas.
  • Múleos: Sapatos vermelhos usados pelo Sumo Pontífice.
  • Pluvial: Capa ampla com um feixe à frente, usado pelos clérigos em procissões e ocasiões litúrgicas fora da missa.

  • Sobrepeliz: Paramento semelhante a alva, curto e com mangas largas usados pelos acólitos ao servir a missa ou nas vestes corais de alguns clérigos. 
  • Solidéu: Pequeno chapéu em forma de calota usado pelos clérigos sobre a cabeça. Sua cor varia em relação ao clérigo.
  • Vestes corais: Conjunto de vestimentas usadas pelos clérigos ao assistir celebrações sem oficiar nelas, chegar e sair solenemente da igreja, etc.
  • Véu umeral: Usado para segurar o Santíssimo Sacramento, relíquias e os santos óleos, o véu umeral consta de um paramento quadrado posto sobre os ombros.

  • Vimpa: Paramento semelhante ao véu umeral, quadrado e posto nas costas. São usadas para portar as insígnias episcopais (mitra e báculo).

Cores Liturgicas 

Como a liturgia é ação simbólica, também as cores nela exercem um papel de vital importância, respeitada a cultura de nosso povo, os costumes e a tradição. Assim, é conveniente que se dê aqui a cor dos tempos litúrgicos e das festas. A cor diz respeito aos paramentos do celebrante, à toalha do altar e do ambão e a outros símbolos litúrgicos da celebração. Pode-se, pois, assim descrevê-la:

  • Cor roxa: Usa-se: No Advento, na Quaresma, na Semana Santa (até Quinta-Feira Santa de manhã), e na celebração de Finados, como também nas exéquias.
  • Cor branca: Usa-se: Na solenidade do Natal, no Tempo do Natal, na Quinta-Feira Santa, na Vigília Pascal do Sábado Santo, nas festas do Senhor e na celebração dos santos. Também no Tempo Pascal é predominante a cor branca.







  • Cor vermelha: Usa-se: No Domingo da Paixão e de Ramos, na Sexta-Feira da Paixão, no Domingo de Pentecostes e na celebração dos mártires, apóstolos e evangelistas.

  • rosa: Pode-se usar: No terceiro Domingo do Advento (chamado "Gaudete") e no quarto Domingo da Quaresma chamado "Laetare"). Esses dois domingos são classificados, na liturgia, de "domingos da alegria", por causa do tom jubiloso de seus textos.






  • Cor preta: Pode-se usar na celebração de Finados






  • Cor verde: Usa-se: Em todo o Tempo Comum, exceto nas festas do Senhor nele celebradas, quando a cor litúrgica é o branco.


Nota explicativa: Se uma festa ou solenidade tomar o lugar da celebração do tempo litúrgico, usa-se então a cor litúrgica da festa ou solenidade. Exemplo: em 8 de dezembro, celebra-se a Solenidade da Imaculada Conceição. Neste caso, a cor litúrgica é então o branco, e não o roxo do Advento. Este mesmo critério é aplicável para a celebração dos dias de semana